Vilaça tinha aconselhado a venda da Tojeira, mas nunca tinha concordado com Afonso quanto à venda da casa de Benfica.
Agora, os Maias, com o Ramalhete inabitável, não possuíam uma casa em Lisboa; e se Afonso naquela idade amava o sossego de Santa Olávia, o seu neto, rapaz de gosto e de luxo que gostava de passar as férias em Paris e em Londres, não queria, depois de formado, ir viver nos penhascos do Douro.
E com efeito, meses antes de Carlos deixar Coimbra, Afonso espantou Vilaça quando lhe anunciou que decidira vir habitar o Ramalhete. O procurador fez um extenso relatório a enumerar os inconvenientes do casarão: o maior problema era o da casa necessitar de muitas obras.
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