12º H : "sempre na lua"

                                                                                                     

30ª aula - 30 de Novembro de 2006




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O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia








 

29ª aula - 29 de Novembro de 2006




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28ª aula - 28 de Novembro de 2006



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Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...






Orientação de leitura:

1. Dividir o texto em duas partes lógicas.

2. Referir as especificidades da aldeia.

3. Interpretar os versos 3 e 4.

4. Caracterizar a cidade, de acordo com o olhar do poeta.

5. Mostrar que, nos dois últimos versos, «pequenos» está para «pobres», assim como «nossos olhos» está para «riqueza».


Funcionamento da língua:

1. Fazer o levantamento de:

1.1. Expressões em que se utiliza o verbo «ser»;

1.2. Orações subordinadas causais.


[in Página Seguinte, Filomena Martins Alves e Graça Bernardino Moura, Texto Editores (com adap.)




 

27ª aula - 23 de Novembro de 2006


OS MEUS HERÓIS











O Sonho

Pelo Sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo Sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não chegamos?

- Partimos. Vamos. Somos.


Sebastião da Gama
(daqui)




 

26ª aula - 22 de Novembro de 2006










* rosa: simbolismo.

* verbos: imperativo



Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.

A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.

Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.

Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.

Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.


Ricardo Reis, Poesia





 

25ª aula - 21 de Novembro de 2006










 

MESTRE

Mestre, são plácidas
Todas as horas
Que nós perdemos,
Se no perdê-las,
Qual numa jarra,
Nós pomos flores.

Não há tristezas
Nem alegrias

Na nossa vida.
Assim saibamos,
Sábios incautos,
Não a viver,

Mas decorrê-la,
Tranquilos, plácidos,

Tendo as crianças
Por nossas mestras,
E os olhos cheios
De Natureza ...

À beira-rio,
À beira-estrada,

Conforme calha,
Sempre no mesmo
Leve descanso
De estar vivendo.

O Tempo passa,
Não nos diz nada.

Envelhecemos.
Saibamos, quase
Maliciosos,
Sentir-nos ir.

Não vale a pena
Fazer um gesto.

Não se resiste
Ao deus atroz
Que os próprios filhos
Devora sempre.

Colhamos flores.
Molhemos leves
As nossas mãos
Nos rios calmos,
Para aprendermos

Calma também.

Girassóis sempre
Fitando o sol,
Da vida iremos
Tranquilos,tendo
Nem o remorso
De ter vivido.

Ricardo Reis, Poesia


 







 

LABIRINTO

Que labirinto
no labor íntimo

Que labirinto
trazer ao cimo

do labor íntimo
o labirinto



David Mourão-Ferreira, Obra Poética




 

A ARANHA DO MEU DESTINO


A aranha do meu destino
Faz teias de eu não pensar.
Não soube o que era em menino
Sou
adulto sem o achar.
É que a teia, de espalhada
Apanhou-me o querer ir...
Sou uma vida baloiçada
Na consciência de existir.
A aranha da minha sorte
Faz teia de muro a muro...
Sou presa do meu suporte.

Fernando Pessoa, Poesias inéditas




 

REGALEIRA



















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